quarta-feira, 28 de agosto de 2013

COBRA CORAL

Linda e Fatal

Cobra Coral
Venenosa ou não, as cobras geralmente são tão desagradáveis que é difícil achá-las simpáticas ou belas.
A cobra coral, porem, é de fato bonita.Seu corpo delgado é ornado de anéis nas cores amarelo e preto e vermelho.
A grande família de coral consiste em 30 espécies encontradas nas florestas dos quatro continentes: sul da África, sul da Ásia, Austrália e América Central e do sul; duas espécies da América Central ocorrem também no Sudoeste no dos Estados Unidos.
A cobra coral do Amazonas vive no solo, oculta em parte sob a camada de húmus da floresta.
Essa linda cobra trás na boca duas presas venenosas. Suas mandíbulas são uma armadilha para cobras pequenas, mesmo venenosas, que vivem nas regiões pantanosas.
A cobra coral, por sua vez, pode ser engolida pelo "mocasim", serpente venenosa dos Estados Unidos, e pelo guaxinim, que evita seu veneno, mordendo atrás da cabeça.
O veneno da coral ataca o sistema nervoso central, e quase sempre mata. A cobra, no entanto não é perigosa, pois não se prepara para o bote como a maioria das cobras venenosa.
Geralmente sua vítimas são crianças que andam descalças.
Fonte: www.achetudoeregiao.com.br
COBRA CORAL
Cobra Coral
Quando falamos de cobra coral, se fala em venenosa(corais verdadeiras) e coral não venenosa (coral falsa).
As verdadeiras pertencem a família elapidae, com grande diversibilidade geográfica Inclusive no Brasil, sendo as mais encontradas:
Micrurus frontalis e Micrurus corallinus, essas entre as mais venenosas, sua picada quase sempre é mortal mesmo para o homem adulto, sendo necessário o sôro anti-elapí dico de imediato.
As “falsas”corais ou “não venenosas”pertencem em sua grande maioria a família das colubridae, onde suas presas ficam localizadas no fundo de sua boca, dificultando a mordida.
É extremamente difícil que uma pessoa leiga no assunto consiga com certeza afirmar qual o tipo de coral visualizada, pois todas apresentam lindas cores (preto, vermelho, branco ) dispostas em anéis, por isso é mais prudente sempre que puder nos afastarmos ao máximo desses perigosos ofídios.

COALA

Características do coala

Coala
Coala
coala tem a cabeça grande, o focinho curto e os olhos bem separados. O nariz é grosso e achatado, e está munido de grandes narinas em forma de V, com as fossas nasais muito desenvolvidas, que meche no seu equilíbrio térmico.
Tanto os membros anteriores como os posteriores possuem cinco dedos. O polegar das patas posteriores é bastante pequeno, não sendo dotado de garras. Os outros dedos são fortes e terminam em garras alongadas. Nas patas posteriores, apenas o polegar é oposto aos outros dedos.
A pelagem é densa e sedosa, desempenha papel importante na regulação térmica e na proteção dos agentes atmosféricos. Como o coala não constrói um abrigo, dorme exposto ao sol e a chuva. A pelagem do dorso é muito densa e de uma coloração escura que absorve o calor. Torna-se mais escassa durante o verão e mais cumprida durante o inverno. 
Possui um bom senso de equilíbrio e músculos possantes nas coxas, e quando escala uma árvore, a falta de cauda é compensada pelos dedos bastante largos e pelas garras muito desenvolvidas.

Habitat natural

Os coalas e a maioria dos marsupiais só são encontrados na Austrália. Sua abundância na Austrália deve-se à separação entre aquele continente e outras massas terrestres antes que os mamíferos placentários pudessem se estabelecer ali. O coala acabou por ser vítima da caça e da destruição do seu habitat florestal. Antes da chegada do homem branco, em finais do século XVII, este marsupial ocupava uma superfície três vezes mais vasta do que a atual. Este animal foi recentemente introduzido ou reintroduzido em algumas ilhas perto da costa, bem como no interior do país. Estas novas populações foram o fruto de estudos científicos que deram valiosa contribuição para o conhecimento dos comportamentos da espécie.
-- as manchas pretas indicam a presença de coalas

Anatomia

O intestino grosso, onde, por meio de fermentação bacteriana, se dá a digestão da celulose, é muito desenvolvido. O ceco, situado no início do intestino grosso, pode atingir 2,5 metros de comprimento. Além disso, possui na parede do estômago uma glândula complexa dita cardiogástrica que desempenha papel importante na digestão.

Reprodução e gestação

A época de reprodução dos coalas dura cerca de quatro meses. Neste período, os machos sexualmente maduros exploram o seu território, atraindo as fêmeas no cio, e enchem o local de marcas odoríferas, emitindo simultaneamente um som semelhante a um mugido. As fêmeas demonstram em geral grande agressividade com relação aos machos, os quais repelem violentamente. O acasalamento, que dura alguns segundos, dá-se em posição vertical sobre um galho de eucalipto. Depois que terminada a conjunção, os companheiros se separam. O macho não se ocupa do sustento do filhote: tal coisa compete à fêmea, que só tem uma gravidez por ano e geralmente só dá luz à um filhote; muito raramente dois. A gestação dura em média 35 dias.

Filhote

O coala é mito pouco desenvolvido ao nascer. Pesa apenas 0,5 g e tem menos de 20 mm de comprimento. O corpo é nu, cor-de-rosa e raiado de vasos sanguíneos; os olhos e os ouvidos estão fechados; a boca, as narinas e as patas posteriores são apenas um esboço. Somente as patas anteriores são suficientemente robustas para lhe permitir executar sozinho o fatigante trajeto até a bolsa ventral da genitora e ali permanecer agarrado a uma das duas mamas.
Por volta dos cinco meses e meio, a cria começa a sair do seu tranqüilo abrigo, mas não se afasta muito da mãe e, ao primeiro sinal de perigo, torna a entrar ou então emite uma espécie de vagido.
Aos 6 meses, o coala está coberto de pêlos, mede cerca de 20 cm e pesa entre 400 e 500 g. Durante os primeiros meses de vida, o regime alimentar do coala é muito especial: ele consome uma papa que é constituída de folhas de eucalipto pré digeridas que sai do intestino da mãe.
A permanência fora do refúgio vai aumentando e, aos 8 meses, torna-se definitiva. A partir daí, o jovem só enfia a cabeça no marsúpio quando tem de mamar. Durante as peregrinações noturnas, a mãe ainda o transporta sobre o dorso. 
Com cerca de 1 ano de idade, o filhote está completamente desmamado. Caso se trate de uma fêmea, só irá se afastar da mãe quando for à procura de um território próprio. Mas se for macho, será expulso na época reprodutiva pelo macho residente.

Eucalipto

O coala (Phascolarctos cinereus) vive aos pares, subindo em árvores, com atos semelhantes ao da indolente preguiça. Isso lhe valeu o nome de ursinho-da-austrália. Na língua dos indígenas locais, Koala significa "animal que não bebe". De ato, este marsupial, é bastante abstêmio: mata a sede com apenas o suco oleoso das folhas de eucalipto, único vegetal que come.
Na Austrália existem 600 espécies de eucaliptos. Estas árvores são muito importantes para a fauna do continente australiano, e sobretudo para o coala. Em média, um coala de 10 kg consome 500 g de folhas e dedica de 6 a 8 horas a esta atividade, começando as suas refeições à tarde e terminando-as ao amanhecer.

Predadores

O coala tem poucos predadores, o mais importante é o Canis dingo - um cachorro selvagem - que mata os coalas velhos ou doentes, pois um adulto de boa saúde pode feri-lo gravemente. Os aborígines caçam tradicionalmente o coala, que é uma presa fácil por causa dos seus hábitos sedentários e devido aos seus movimentos lentos. Quando pressente um perigo vindo do solo, o animal tem o costume de se esconder em vez de fugir. O coala é indispensável no regime alimentar dos aborígines. Outro fator que pode prejudicar os coalas são as muitas secas que ocorrem nas florestas do interior, ocasionando incêndios espontâneos que se propagam por zonas muito vastas.

Classificação científica

Reino: Metazoa
Filo: Chordata
Classe: Mamalia 
Ordem: Marsupial
Família: Fascolartídeos
Gênero: Phascolarctos

Espécies

Phascolarctos cinereus adustus,
Phascolarctos cinereus cinereus e
Phascolarctos cinereus victor

CHIMPANZÉ

Chimpanzé
Chimpanzé
Na natureza existe dois tipos de chimpanzés. Um é o Pan troglodythes , o mais comum. O outro é o Pan paniscus, chamado de Bonobo.
A polêmica ainda esta na classificação do bonobo, será ele uma raça de chimpanzé ou uma outra espécie do subgênero Pan? Alguns cientistas consideram-no uma nova espécie, outros como um chimpanzé pigmeu.
Tanto o bonobo como o chimpanzé possuem estatura baixa, um 1,1 metro para o bonobo e 1,55 metros para o chimpanzé.
Andam curvados e sobem freqüentemente em árvores atrás de frutas, porém, também, comem carne.

Comportamento

Bonobos e chimpanzés possuem um modo de viver muito semelhante como o nomadismo e a presença de machos dominantes.
Porém apresentam gritantes diferenças:
Na sociedade dos chimpanzés parece prevalecer mais o autoritarismo do macho dominante. No entanto, dentro do próprio grupo existe os "golpes de estado", constantemente um chimpanzé jovem une-se com outros para matar o macho dominante (O próprio pai, caso o grupo for pequeno) e assim assumir o poder. É comum ver o macho dominante cair em ciladas e ser morto.
chimpanzé, dentre todos os grandes primatas, é o único, além do homem, é claro, à apresentar tal comportamento: matar o próprio semelhante por causa do poder.
Outro comportamento típico de homens e chimpanzés é o tratamento dado as fêmeas.
Enquanto nos outros grandes primatas a fêmea e protegida e cortejada, nos chimpanzés e em algumas sociedades humanas, ela é reprimida e espancada.
Já nos bonobos reina a lealdade ao líder, o respeito as fêmeas e até um pouco de democracia (O macho dominante é escolhido pelo grupo de fêmeas, e nem sempre as decisões são tomadas unilateralmente pelo líder.).
As relações entre as fêmeas, tanto de bonobos como as de chimpanzés, são bem amistosas. É comum observar que algumas fêmeas cuidam por um certo momento de filhotes de outras, tal como o comportamento humano.

Inteligência

O primeiro cientista a se preocupar com a inteligência dos chimpanzés foi o professor Wofgang Köhler , ele fez experiências testando a inteligência do símio.
Uma experiência de Köhler comprovou o poder de memória do chimpanzé. Na experiência o professor cavou um buraco na terra e dentro deste colocou bananas, tudo foi observado por um jovem chimpanzé que depois foi preso, longe do local, por 16 horas. Nesse período o professor preparou o terreno para que não ficasse vestígios que o local foi cavado. Quando o símio foi colocado no terreno rapidamente foi ao local cavar e pegar as bananas.
Outra experiência comprovou o raciocínio de etapas. Frutas foram colocadas fora do alcance do animal engaiolado que sem demoras olhou em volta até achar uma vareta com a qual puxou o alimento. Para dificultar, o professor Köhler repetiu o experimento, só que agora não colocou varetas dentro da jaula e sim um tronco de árvore cheia de galhos. O objetivo era ver se o animal conseguia enxergar os galhos como varetas em potencial. O resultado foi perceptivo: Após procurar por um graveto separado e não acha-lo o animal ficou olhando o tronco até achar a solução. O tempo para resolução do problema foi de acordo com o chimpanzé, alguns demoravam uma hora e outros menos de um minuto.
Também, no estado natural, sem interferência humana, já foi observado chimpanzés utilizando varas para medir profundidade de rios, gravetos para atiçar um formigueiro, pedras para quebrar nozes e etc.
Após as experiências de Köhler, outros chimpanzés foram estimulados a desenvolver a capacidade mental. Alguns aprenderam a linguagem dos surdos e mudos e a parti daí comunicaram-se com os seres humanos.
Recentemente o um bonobo chamado Kanzi, de 23 anos, foi criado para se comunicar. Domina a linguagem dos surdos e mudos e é capaz de usar o teclado de um computador para escrever sobre suas vontades e o que pensa.
É claro que os assuntos de interesse de Kanzi são sobre comida e brincadeiras, assim como uma criança, no entanto é capaz de entender conceitos abstratos como casa, luta, sim, não e etc.
A pouco tempo Kanzi começou a emitir sons para especificar pedidos, geralmente pedia banana, uva e suco. Havia também outros sons que correspondia a sim e não. Isso seria um sinal que estaria desenvolvendo uma linguagem?

Predação humana

Sem dúvida o chimpanzé é o primata, depois do homem, mais estudado e mais escravizada. Constantemente vemos esse animal em circos e programas de tv, com um único objetivo: encher o bolso de empresários sem escrúpulos que não fazem nada para a preservação da espécie ameaçada de extinção.
Estipula-se que exista cerca de 200.000 chimpanzés e bonobos no mundo. Essa população não é o suficiente para resistir as agressões do Homo sapiens: a carne de chimpanzé é muito apreciada na África, muitos desses animais são mortos ou vendidos vivos para centros de pesquisa na Europa e nos Estados Unidos e seu território natural a cada ano esta sendo invadido pela ocupação humana.
A ONU calculou que, se o ritmo de destruição do habitat e da predação continuar, o chimpanzé estará completamente extinto por volta do ano de 2025, restando apenas aqueles criados em cativeiro para serem usados em circos e laboratórios de pesquisas.
Fonte: www.primatas.no.sapo.pt
Chimpanzé

CARACTERÍSTICAS

Chimpanzé
Chimpanzé
Nome comum: Chimpanzé comum
Nome científico: Pan troglodytes

Classificação e características principais

Classe: Mamíferos
Ordem: Primatas
Subordem: Antropoidea
Infraordem: Catarrhini
Superfamília: Hominoidea
Família: Pongidae
Subfamília: Ponginae
Género: Pan
Espécie: Pan troglodytes
Subespécie: (2) - Pan troglodytes schweinfurthii e Pan troglodytes verus .
Data da sua descoberta: sec. XVII
Distribuição: Ocidente e centro de África, norte do rio Zaire, do Senegal à Tanzânia.
Habitat: Floresta húmidas produtoras de frutos. Desde o nível do mar até os 2000 m
Dimensões: Macho 77-92 cm; Fêmea: 70-85 cm
Peso: Macho: 40 kg; Fêmea: 30 kg (em liberdade)
Pelagem: Predominantemente preta, frequentemente cinzenta no dorso depois dos 20 anos. Pele da face variável de rosa a castanho, escurecendo com a idade
Proporção entre os membros: Tamanho equivalente
Fórmula dentária: 2123/2123
Reprodução: Vivípara
Número de crias: 1, gémeos raros
Gestação: 230-240 dias.
Ratio reprodutivo: baixo, 1 cria de 4 em 4 anos (média).
Longevidade: 40 a 45 anos.
Locomoção: Saltadores arborícolas, quadrúpedes terrestres.
Tipo de actividade: Diurna.
Regime alimentar: Frutas, cerca de 5% de insectos e pequenos mamíferos.
Organização social: Poligínica, sociedades de fusão-cisão.
Dimorfismo sexual: Existe, mas pouco acentuado quer ao nível dos caninos quer ao nível global do esqueleto
Modo de associação: grupos multi-macho, multi
Fonte: nautilus.fis.uc.pt
Chimpanzé

CARACTERÍSTICAS

Chimpanzé
Chimpanzé
Ordem: Primates
Família: Pongidae
Nome popular: Chimpanzé
Nome em inglês: Chimpanzee
Nome científico: Pan troglodytes
Distribuição geográfica: região central da África
Habitat: florestas e matas secas de savana, e nas florestas tropicais de áreas baixas até áreas montanhosas.
Hábitos alimentares: Onívoro
Reprodução: Gestação de 230 dias
Período de vida: Aproximadamente 60 anos
O Chimpanzé (Pan troglodytes) é um primata que faz parte da mesma família que os humanos, a família Hominidae, possuindo uma semelhança genética de mais de 99%. Podem atingir até 1 metro de altura e pesar até 100 kg, de acordo com seu sexo. São animais de coloração preta, tornando-se acinzentada em animais mais velhos.
Na natureza, os Chimpanzés vivem em grupos que podem variar de 5 até mais de 100 indivíduos. No entanto, as fêmeas possuem hábitos mais solitários, passando a maior parte do tempo sozinhas. Nestes grupos os machos são dominantes sobre as fêmeas e os machos mais jovens.
São animais de hábitos diurnos, terrestres e arborícolas. Costumam se locomover pelo chão, mas preferem se alimentar sobre as árvores, durante o dia. Estes são primatas quadrúpedes, ou seja, locomovem-se utilizando os pés e as mãos, simultaneamente, para andar e correr, além de serem capazes de escalar, pular e ficarem suspensos. Além disso, ocasionalmente, podem se locomover de forma bípede, como os humanos.Geograficamente estão distribuídos nas florestas e matas secas de savana, e nas florestas tropicais de áreas baixas até áreas montanhosas, superiores à 3000 metros de altitude, na região central do continente africano.
Os chimpanzés possuem uma alimentação bem variada, sendo as frutas o principal alimento de sua dieta, mas também consomem muitas folhas, flores, sementes e, ainda, pequenos animais, como alguns pássaros, formigas, cupins, vespas e algumas larvas.
Estes animais, aparentemente, possuem culturas diferentes, dependendo da região em que vivem, assim como os humanos, e são capazes de ensiná-las de uma geração para outra. Entre tais ensinamentos estão, por exemplo, técnicas para extrair cupins de seus cupinzeiros, utilizando-se de gravetos; utilização de pedras para quebrarem sementes e frutos duros; e outros tipos de ferramentas adaptadas, usadas inclusive para caçar alguns pequenos mamíferos.
Machos dessa espécie podem se unir para manter a liderança sobre o grupo, ou roubar a posição do líder. Para intimidar os rivais, eles se demonstram agressivos, com vocalizações altas, agitações de galhos e até mesmo o ataque.
Os chimpanzés machos podem fazer pares com fêmeas, mas a promiscuidade é comum na espécie. Há casos em que a fêmea copulou 50 vezes com 14 machos diferentes em um só dia. Estes animais tem orgasmos e vocalizações específicas de cópula. Na verdade, são conhecidos 34 tipos diferentes de vocalizações nesta espécie.

CERVO DO PANTANAL


É o maior cervídeo da América do Sul. Pesa em média 100kg, mas alguns indivíduos adultos podem ultrapassar 150kg. Está ameaçado de extinção devido a:
a caça ilegal;
a destruição de seu habitat em decorrência das construções de usinas hidrelétricas e de projetos de irrigação;
as doenças introduzidas por animais domésticos como a febre aftosa e brucelose.
O cervo-do-pantretal é característico de áreas inundáveis e de varjões de cerrado, onde se alimenta de capim e plantas palustres (Goeldi, 1893). Segundo Coimbra/Filho (1972), este cervídeo se alimenta de brotos de plantas de diversas famílias, especialmente leguminosas. A adaptação deste animal ao meio alagável pode ser constatada pela presença de membranas que unem seus dedos, o que facilita a locomoção dentro d'água.
Na natureza é comumente observado em pequenos grupos familiares e casais, mas indivíduos solitários são freqüentes (Crabrera e Yepes, 1960). Alguns pesquisadores explicam que o cervo-do-pantretal vive em pequenos grupos sociais porque foi pressionado pelo processo de caça histórica e/ou pelo fato dos habitats da espécie estarem sujeitos a severas inundações sazonais. Isto faz com que os cervos utilizem áreas mais altas durante as cheias, onde a capacidade de suporte é limitada. Assim, grandes grupos não podem ser formados.
O cervo-do-pantretal ocorria originalmente desde o Uruguai e norte da Argentina até os Estados brasileiros do Amazonas, Bahia, Goiás e Pará, sempre ao sul do rio Amazonas. Atualmente, sua população está restrita ao Pantretal (onde são encontrados em maior número) e à Ilha do Banretal. Pequenas ilhas de população foram identificadas (Tomás,1992) no norte de Mato Grosso, no sul do Pará, Tocantins, sudoeste de Goiás e na Bacia do rio Paraná. No Rio Grande do Sul foi constatada uma última população residual (Tomás,1992), a qual pode estar extinta atualmente.
Fonte: www.brazilnature.com
Cervo do Pantanal
Cervo do Pantanal
Cervo do Pantanal
Nome Inglês
Marsh Deer
Nome Científico
Blastocerus dichotomus
Alimentação
Gramíneas tenras, brotos de arbustos, leguminosas e plantas aquáticas.
Reprodução
O período de gestação dura aproximadamente 9 meses, nascendo somente um filhote por ano.
Habitat
Vivem preferencialmente em áreas de banhado, várzeas de rios, matas de galeria, cerrados e campinas inundadas.
Distribuição Geográfica
Argentina, Bolivia, Brasil, Paraguai e Peru.
Fonte: www.sueza.com.br
Cervo do Pantanal
Cervo do Pantanal
Cervo do Pantanal

Nome Popular

Cervo do Pantanal

Nome Científico

Blastocerus dichotomus

Ordem

Artiodactyla

Família

Cervidae

Peso

De 100 a 150 kg.

Reprodução

G estação 09 meses, número de filhotes por ninhada: 1.

Hábito

Diurno.

Hábito Alimentar

Arbustos e plantas aquáticas.

Habitat

Várzeas, pântanos e campos.

Distribuição Geográfica

Brasil, Peru, Bolívia, Paraguai e Argentina, extinto no Uruguai.
O cervo-do-pantretal, maior mamífero brasileiro pode ser a primeira das oito espécies de veados nativos a desaparecer dentro de curtíssimo prazo, pelo menos em uma de suas antigas áreas de ocorrência, ao longo da Bacia do Rio Paraná, no estado de São Paulo. Previsões dos especialistas reunidos pelo Ibama no Comitê para a Conservação dos Cervídeos estimam menos de dez anos para que o cervo-do-pantretal desapareça de vez do território paulista, onde antes havia população abundante.
A espécie também podia ser encontrada em extensas regiões do Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás e Bahia.
À exceção do Pantretal matogrossense, nas demais áreas a situação do animal é crítica. A espécie está na lista vermelha dos animais em perigo. A situação do cervo-do-pantretal, assim como das outras sete espécies de cervídeos brasileiros deve-se, principalmente, à destruição das áreas naturais para o avanço agropecuário, a construção de grandes empreendimentos e à caça. A drenagem clandestina das áreas de várzea e o contato forçado dos veados com o gado doméstico e os búfalos são outras formas de ameaça para os animais.
Além do cervo-do-pantretal, exis-tem no Brasil o veado-de-mão-curta (Mazama nana), o veado-catingueiro (Mazama gouazobira), o veado-bororó (Mazama bororo), o veado-campeiro (Ozotoceros bezzoarticus), o veado-mateiro (Mazama americana), o cariacu (Odocoileus virginianos) e o Mazama nemorivaga. Para tentar reverter a situação de ameaça que paira sobre os veados silvestres, o comitê de especialistas propõe uma série de medidas estratégicas. O Plano de Ação para a Conservação dos Cervídeos, que contém as diretrizes para a proteção dos animais, será publicado pelo Ibama, em parceria com o MMA, até o início do ano que vem.
Entre as propostas para tentar livrar o cervo-do-pantretal da extinção, estão a criação de parques, reservas particulares e outras unidades de conservação, aumento na fiscalização da caça e o estabelecimento de critérios para mitigar os danos ambientais provocados pelas usinas hidrelétricas. Além das ameaças diretas, a falta de pesquisas e de dados científicos sobre esses grandes mamíferos é outro fator que prejudica a conservação das espécies.

CAVALO DE SELA FRANCESA


HISTÓRIA DA RAÇA

Esta é uma raça forte, ágil, muito veloz, de bom caráter e boa adestrabilidade.
O Cavalo de Sela Francesa foi criado através do cruzamento de raças como o Árabe, o Puro sangue Inglês e anglo Árabe.
O Sela Francesa é um típico cavalo de sela, usado especialmente nos esportes hípicos, como prova de salto e concurso de equitação. Um dos cavalos de Sela Francesa mais conhecidos no Brasil e no mundo é o Baloubet du Rouet duas vezes medalhista olímpico pela equipe brasileira e o primeiro tri-campeão (1998-2000) da Copa do Mundo de Salto.
O cavalo de Sela Francesa apresenta porte médio para grande, a altura da raça pode variar de 1,65 a 1,70m. Todas as pelagens são admitidas para os cavalos de Sela Francesa. Os mais comuns são os exemplares baios, castanhos e alazões.
Fonte: brasilequinos.com.br
Cavalo de Sela Francesa
Cavalo de Sela Francesa
Origem: França
Altura: 1,55 a 1,70m
Pelagem: todas as cores
Seu perfil geralmente é curvado. Possui orelhas curtas, pescoço forte, espáduas poderosas e andadura elevada.
Antigamente, havia na França vários cavalos “meio sangue”, resultado de cruzamentos entre garanhões árabes, ou puro sangue, e éguas nativas. Os meios sangues anglo-normandos, os mais conhecidos e apreciados, constituíam um plantem numeroso.
Em 1958, o Haras Nacional abriu um studbook único para inscrever os meios sangues criados para o esporte (com exceção do anglo-árabe), sob a denominação “cavalo de sela francês”. Evidentemente, a nova raça não era homogenia, pois tinha sido formada por cavalos meio sangue.
Sob certas condições, os exemplares podem ainda ser inscritos no studbook do haras Saint-lô, que ainda não está fechado. É possível argumentar que o cavalo de sela francês não constitua uma raça.
Mas esse sistema de classificação apresenta vantagens. A principal é valorizar os criadores franceses, permitindo que os amantes dos esportes eqüestres disponham de cavalos de qualidade.
Fonte: www.equinocultura.com.br
Cavalo de Sela Francesa
Cavalo de Sela Francesa
Esses cavalos possuem galopes velozes, saltos elegantes e muita inteligência. Depois de quase 300 anos de aprimoramento da raça, os franceses chegaram a um cavalo polivalente, ideal para provas de salto, adestramento e concurso completo de equitação.
A raça surgiu com o nome “Cheval de Selle Français” há apenas 50 anos. No entanto, para entender sua formação é preciso voltar a 1663, quando um ministro do Rei Luiz XIV, Jean-Baptiste Colbert cria o Haras Real, na região da Normandia, França. Foi nessa data que se iniciaram os primeiros cruzamentos com o objetivo de obter cavalos mais rápidos e adaptados para a guerra. Até então, os cavalos da Normandia eram essencialmente animais de tração. Assim, os criadores começam a cruzar éguas francesas com o Puro Sangue Inglês, trazido da Inglaterra. Nascia o anglo-Normando, que seria um dos principais formadores do cavalo Sela Francês. O Anglo-Normando, devido à sua elasticidade e seu galope reduzido, passou a ter ótimos resultados nas competições eqüestres. Os criadores, vendo o potencial do animal, passam a concentrar seus esforços no aperfeiçoamento da raça.
Duas transformações marcam o surgimento do cavalo Sela Francês.
A primeira ocorreu em 1914, a partir do cruzamento de garanhões puro sangue proveniente de três regiões da França, incluindo o Ango-Normando, com éguas das cavalarias militares.
A segunda, em 1958, resultou na cruza dos cavalos franceses com o Anglo-Árabe do sudoeste. Foi nesse ano que a raça finalmente recebeu seu nome atual. O studbook, criado em 1963, permite a inscrição de animais “meio sangue”, isto é, um potro filho de pai Sela Francês com mãe das raças puro sangue Anglo-Árabe, Trotador Francês ou Árabe filha de Sela Francês pode receber o registro. É por isso que a Associação Nacional do cavalo Sela Francês afirma que a raça não possui um padrão definido. Contudo, apresentam características comuns, como a altura entre 1,65m e 1,75m, ossatura robusta e força e agilidade nos esportes eqüestres.
Hoje, a raça vem crescendo muito e sendo reconhecida como uma das melhores para a prática do hipismo. Destacando-se no salto, adestramento e concurso completo de equitação. Foi montado num exemplar dessa raça, o Baloubet du Rouet, que Rodrigo Pessoa troxe a única medalha de ouro do hipismo brasileiro.
Fonte: www.mundoequestre.com.br
Cavalo de Sela Francesa
Cavalo de Sela Francesa

Origem

Raça selecionada na França, região da Normandia, através do crizamento de garanhões puro sangue inglês com éguas das antigas linhagens de sela ou trotadoras Anglo-Normandas, tendo como finalidade produzir cavalos para os esportes hípicos. A denominação “Sela Francês” foi adotada a partir de 1958, permitindo reunir num mesmo livro genealógico todas as linhagens regionais de cavalos de sela da França.

Características

Cavalo de muita classe, ótima estrutura, altura variando de 1,60m a 1,70m, com bom caráter e temperamento vivo. Cabeça média, de perfil reto ou sub-convexo, cernelha destacada, linha do dorso-lombar média. Garupa forte semi-oblíqua e arredondada, espáduas inclinadas, membros fortes e andamentos extensos com muita impulsão.
São admitidas todas as pelagens, sendo predominante a castanha e a alazã.

Aptidões

Cavalo de sela, especializado para os esportes hípicos de salto, adestramento e concurso completo de equitação.

CAVALO ARABO FRIESIAN

Frísio ou Friesian é uma raça de cavalos de cor negra e com pêlos compridos nas pernas. É um animal de temperamento dócil e fisicamente bastante robusto. É criado principalmente na Frísia, litoral norte dos Países Baixos, de onde se origina seu nome.
Cavalo Arabo Friesian
È difícil datar a origem do cavalo de Friesian com precisão. É certo que o cavalo era famoso na Idade Média pois é achado em trabalhos de arte daquele período. No século XVII foi usado para levar carga debaixo de sela. Devido ao seu esplêndido trote, o Friesian foi também usado posteriormente para trabalhos leves. Isto, infelizmente, limitou seu uso em agricultura e conduziu a seu declínio do número de anim ais no início do século XX. Ele quase foi levado à extinção durante a Segunda Guerra Mundial pois era muito utilizado para puxar os canhões, tendo restado apenas cinco garanhões e algumas éguas após a guerra. Uma procriação sistemática restabeleceu a qualidade da raça e seus números são crescentes atualmente.
Mede em torno de 1,65m.
Destaca-se por ser um excelente animal de tiro, embora também seja utilizado como animal de sela. É um animal fácil de ser mantido pó ponto de vista econômico, e é muito dócil.

HISTÓRIA DA RAÇA

O cavalo Frísio ou Friesian é o único nativo dos Países Baixos que conseguiu sobreviver à passagem do tempo. As suas origens remontam a séculos atrás. Sendo uma das mais antigas raças na Europa, esteve à beira da extinção várias vezes ao longo do último século. Graças à devoção de um grupo de entusiastas, sobreviveu até o presente, gozando, hoje, de grande popularidade em todo mundo.
A sua origem deu-se por volta do ano 500 a.C., quando o povo frísio se estabeleceu ao longo do mar do norte trazendo os seus cavalos, descendentes diretos de Equus robustrus. No ano 800, o mar do norte era denominado mar Frísio, local onde se desenvolveu a raça.
Fonte: pt.wikipedia.org
Cavalo Arabo Friesian
Cavalo Arabo Friesian
É uma raça de cavalo formada nos Países Baixos entre o cruzamento da raça Frisian com a raça puro sangue Árabe.

HISTÓRIA

Cerca de 400 anos atrás, durante o tempo da ocupação espanhola da Holanda, a partir de 1568 até 1648, os agricultores da região da Frísia foram obrigados a usar garanhões espanhóis com sangue árabe em suas éguas. O resultado foi uma imensa e atlética raça de cavalos, que é encontrado na ascendência do Orlov trotador e do Morgan, entre outros. Eles eram usados pelos ricos e aristocratas para puxar elegantes troles em corridas de pequenas carruagens.
Depois de 1900, para salvar o Friesian da extinção, a raça teve que se adequar para trabalhos agrícolas. Quando durante a década de 1960, cavalos Friesian desapareceram das arenas internacionais de condução e de adestramento, alguns criadores optaram pela raça árabe. Estes peritos começaram a buscar os melhores puros sangues árabes, que já tinham sido introduzidas na raça há 400 anos, em éguas Friesian cuidadosamente selecionados.
Durante muitos anos eles têm sido regularmente colocados entre os dez melhores em competições internacionais de condução, incluindo os campeonatos mundiais. Por oito anos consecutivos, a equipe Schrijvers-Aerts tem ganho os campeonatos belgas four-in-hand com seus Arabo-Friesians. Mais recentemente, Arabo-Friesians também concorem com sucesso no adeestramento.

DESCRIÇÃO

Arabo-Friesians não são apenas simples cruzamentos entre Friesians e Arabiansa.
Eles devem levar cerca de 40% de selecionado puro sangue árabe e serem parecidos com Friesians, com um pouco menos cabelo nas patas e cabeças.
Eles têm uma grande resistência e tenacidade e são, portanto, adequados para as mais difíceis competições esportivas.
Um dos aspectos mais importantes é a sua disposição: é o “golden carácter” das antigas e comprovadas linhas de sangue Friesian. Estes cavalos são criados especialmente para o desempenho. O Arabo-Friesians deverá ser capaz de competir contra os melhores cavalos de sangue morno. Arabo-Friesians são igualmente capazes de se utilizar no adestramento e na condução de troles.
A sociedade Arabo-Friesian Européia possui filiais na França e na Alemanha. Existe também um grande interesse por estes cavalos nos Estados Unidos, Canadá, Espanha, Suíça e Grã-Bretanha.
No Brasil começou a ser criado no ano de 2008 através de uma parceria entre o Haras Greca, criador de Árabes e o Haras Black Foot, criador de Friesians.
Fonte: harasgreca.wix.com
Cavalo Arabo Friesian
Cavalo Friesian é uma raça de cavalos de cor negra com pêlos compridos nas pernas
É um animal de temperamento dócil e fisicamente bastante robusto, criado principalmente na Frísia, litoral norte dos Países Baixos, de onde origina-se seu nome.
Mede cêrca de 1,65 m de altura

terça-feira, 27 de agosto de 2013

CAPIVARA

Capivara
As capivaras vivem em grupos familiares que podem chegar a 20 indivíduos ou mais. Geralmente, o grupo é composto por um macho dominante, várias fêmeas adultas com filhotes e outros machos subordinados. Os machos têm uma grande glândula sebácea sobre a cabeça, que utilizam para demarcar sua dominância através do cheiro. São encontradas próximo da água, em florestas ao longo de rios e em lagoas. As capivaras alimentam-se de grama e também de vegetação aquática. Quando estão em perigo, as capivaras mergulham dentro d'água e nadam sob a superfície até escapar. São excelentes nadadoras e podem permanecer submergidas por vários minutos.
No Pantretal, seus principais períodos de atividade são pela manhã e à tardinha, mas em áreas mais perturbadas podem tornar-se exclusivamente noturnas. Nas décadas de 60 e 70 as capivaras foram caçadas comercialmente no Pantretal, por sua pele e pelo seu óleo que era considerado como tendo propriedades medicinais. Estudos da Embrapa Pantretal indicam que pode haver, no mínimo, cerca de 400 mil capivaras em todo o Pantretal.
Fonte: www.cpap.embrapa.br
Capivara
Capivara
capivara é parente próxima dos ratos, preás e coelhos, mas é o maior roedor do mundo e basta ela abrir a boca para se perceber que o animal nasceu realmente para roer.
A capivara tem um jeitão de dentuça, com grandes incisivos fortes e amarelos com os quais rói seu alimento, espigas de milho e raízes, principalmente.
Como todo roedor, a fêmea tem muitos filhotes e por isso a capivara não está ameaçada, ao contrário, há tantas, que muitos fazendeiros pedem às autoridades ambientais para que sejam autorizados a matar as capivaras que invadem e estragam suas roças, mas a caça continua proibida. A resposta do Ibama é que os fazendeiros cerquem as plantações para a capivara não entrar e em alguns casos os agricultores já conseguiram que o seguro pagasse o estrago feito por elas.
Não é todo mundo que tem raiva da capivara, entretanto. Há alguns anos a criação em cativeiro desse animal foi bem estudada em universidades paulistas, e atualmente há várias criações comercias que estão tendo bastante sucesso. Nesse caso, os animais podem ter a carne e o couro comercializados.
A criação de capivaras em cativeiro, repovoamento, para carne e couro é realmente fácil. A maior exigência é a da água, usada em banhos constantes. Portanto, antes de começar a criação, é preciso construir os tanques. As capivaras gostam de água corrente. Em último caso, use outro tipo de água, mas troque-a com freqüência, pois é preciso que esteja sempre limpa. Para criar capivaras é preciso de uma autorização do IBDF (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal) e registro de criador para fins científicos e comerciais.
A carne de capivaras é saborosa, magra, de bom valor nutricional e de baixo custo de produção, quando comparada com outros animais. A carne tem textura semelhante a do porco e valor protéico similar ao da carne de coelho. Pode ser consumida cozida, assada, frita, defumada sob a forma de salsicha, lingüiça e charque. A carne da capivara é muito consumida na Venezuela, sendo apreciada principalmente seca ou em lingüiça.
O couro é usado para canos de botas e calçados, sendo comercializado clandestinamente na Amazônia e em Mato Grosso, apesar de ser proibido por lei. É permitido o comércio de peles de capivaras criadas em cativeiro, desde que acompanhado pelo IBDF.
O óleo da capivara é também aproveitado, sendo considerado um "santo remédio" pelos povos do interior. No Piauí por exemplo, é usado para cura da tuberculose. Em Alagoas, é ótimo em esfregão sobre o nervo ciático (as dores). Atualmente, é comercializado em boticas e lojas de ervas, sendo procurado para tratamento de pele e rejuvenescimento.
Capivara é um nome de origem tupi, que significa comedor de capim (caapii-uara). Portanto, como o próprio nome indica, a capivara é um herbívoro, por excelência, que se alimenta de capins em geral, embora aceitem raízes, milho, mandioca, cana-de-açúcar, bananas verdes e talos de bananeira, aguapé, samambaia, sal, peixes aquáticos etc. Elas utilizam melhor a forragem e os concentrados de coelhos e ovinos, pois possuem grande capacidade digestiva. O estômago digere 10% dos alimentos, o intestino delgado, 3%, o ceco, 74%, e o intestino grosso 13%.
Fonte: www.naturalsul.com.br
Capivara
Capivara
A capivara é cerca de seis vezes mais eficiente que o bovino na capacidade reprodutora, nas condições naturais dos campos. A ocupação territorial, bem como sua delimitação, é necessária quando se planejam criadouros para exploração extensiva ou em regime de semicativeiro.
O processo de digestão nas capivaras é muito eficiente, destacando sua alta capacidade de digerir alimentos fibrosos.
O ganho de peso está ligado à grande eficiência de conversão de alimento. Nos dez anos de experiência na criação de capivaras em cativeiro, destacam-se alta capacidade reprodutiva (até dois partos ao ano). Conclui-se que o tamanho ideal para um grupo reprodutivo, em cativeiro, é de um macho para seis fêmeas, em 30m2. Em 1977, visando correlacionar dados básicos de aproveitamento do boi e da capivara, efetuou-se no pantretal mato-grossense um trabalho de coleta de informações em condições normais de desenvolvimento da espécie.
No mesmo ano, nos Lhanoa da Venezuela, desenvolveu-se uma pesquisa com cinqüenta animais em condições naturais, com a finalidade de avaliar seu rendimento em carne
Para tanto utilizaram-se o peso da carne em cretal (peso total menos cabeça, vísceras e patas) e o peso da carne seca.

Hábitos e comportamento

Na natureza as capivaras vivem em grupos ou famílias, em áreas próximas a rios, brejos e lagos. Dentro dos grupos, existe uma hierarquia muito forte onde há um macho dominante, o mesmo acontecendo com as fêmeas. A capivara é um animal de hábitos semi-aquáticos. É na água que ela defeca e urina na maior parte das vezes. Sua dieta é composta de capins, ervas e plantas aquáticas. Tem hábito de pastejo baixo, onde corta os vegetais sem arrancá-los, causando menor dano aos pastos do que os bovinos.

Manejo alimentar

Devido a sua natureza herbívora, alimenta-se essencialmente de vegetais, sendo este divididos em "forragem verde" e suplementos. As capivaras apreciam uma ampla variedade de gramíneas e leguminosas, porém é sempre prudente manter uma capineira, no interior do cercado, para casos de escassez de alimento. Quando se servir forragem cortada, para manter o capim fresco, a mesma deve ser pendurada em maços amarrados com arame e presos ao teto do abrigo.

Principais doenças

Nos plantéis mantidos em cativeiro padecem de uma série de enfermidades, a maioria delas advindas do contato com outras espécies animais e/ou manejo inadequado.
A principal enfermidade seja em cativeiro ou em liberdade, é "durinha"ou "mal-dos-quartos", provocada por um protozoário e que acomete também os equinos.
O exame de sangue deve ser feito nos animais suspeitos, na tentativa de se visualizar o agente da "durinha". Alguns parasitos internos podem ser transmitidos entre as capivaras e demais espécies animais, especialmente felinos e suínos. As parasitoses internas-meio-ambiente (ou endoparasitoses) podem levar a uma série de manifestações clínicas, que variam desde a interrupção da alimentação até à morte súbida.

Doenças mais freqüentes

Pneumonia, Disenteria, Ferimentos e verminoses. O desmame dos filhotes deverá ocorrer após o segundo mês. Aproveita-se esta idade para a formação de novos grupos, quando é possível a troca de machos-irmãos por outros não parentes.

Aproveitamento da pele

A pele de capivara é bem cotada no mercado internacional, sobretudo por suas características. Ela é "elástica", resistente e suave, sendo perfeita para a fabricação de luvas, bolsas, mocasins etc. A pele de uma capivara tem peso médio de 5,30kg e espessura de 5,5mm.
O preço unitário da peça de couro, sem curtir, é de 4 a 5 dólares, subindo para 14 dólares a peça curtida (preços de exportação fornecidos pela Direção Nacional da Fauna silvestre da argentina, em 1984). São estes os maiores exportadores de pele de capivara do mundo: Argentina, Brasil, Colômbia e Peru. Hoje em dia, as exportações estão em baixa devido a problema de restrições impostas por vários países.

Instalações

A área mínima necessária para a criação de capivaras e de 30m2, obedecendo-se aproximadamente a forma de retângulo ou de um quadrado. No recinto deverá haver um abrigo coberto, para o cocho e a manjedoura. O recinto deverá ainda ter um tanque (2,00 x 1,50 x 0,50 m), para banhos. A área coberta deverá ter aproximadamente 10m2. O restante do recinto poderá ser cercado com tela, com altura mínima de 1,50m. Em casos especiais, recomenda-se a chamada "baia maternidade".

Alimentação

Devido a sua natureza herbívora, alimenta-se essencialmente de vegetais, sendo este divididos em "forragem verde" e suplementos. As capivaras apreciam uma ampla variedade de gramíneas e leguminosas, porém é sempre prudente manter uma capineira, no interior do cercado, para casos de escassez de alimento, a comida deverá ser oferecida aos animais duas vezes ao dia, podendo variar entre abóbora, cana, capim, cenoura, milho, frutas, ração etc. Não esquecer de remover as sobras, cada vez que é colocado novo alimento.

Sanitário

quarentenar os animais que chegam ao criadouro. Esta quarentena significa: manter os animais isolados, realizando-se exames parasitológicos e verificando se apresentam doenças transmissíveis. Quando se servir forragem cortada, para manter o capim fresco, a mesma deve ser pendurada em maços amarrados com arame e presos ao teto do abrigo.
Fonte: www.agrov.com
Capivara
A capivara é o maior roedor do mundo
A capivara é o maior roedor do mundo
Esta espécie pode ser encontrada um pouco por toda a América do Sul, com especial incidência no Sul do Brasil e Argentina, zonas onde começam mesmo a ser um problema, devido à falta de predadores.
As capivaras vivem em grupos familiares. Num grupo, existe um macho dominante, várias fêmeas adultas, e vários jovens. Estes grupos podem ter até 18 animais a viver em comunidade.
A carne da capivara e muito procurada para alimentação humana, já que, ao que parece, é muito saborosa.
Dado o seu tamanho, a capivara tem poucos, mas grandes, predadores.
As grandes anacondas apanham e estrangulam capivaras, quando fazem as suas incursões nos rios e pântanos. Um destes animais permite que as grandes cobras não necessitem de comer durante vários meses!
Os jacarés têm muitas dificuldades em caçá-las, porque necessitam de afogar as suas presas, e como os jacarés não são dos maiores crocodilianos, não têm a vida facilitada com as capivaras. Só os jacarés grandes e velhos é que conseguem, pontualmente, ser bem sucedidos.
Existem ainda as onças e os pumas, mas como estes já não abundam, as capivaras vão-se desenvolvendo e multiplicando, criando problemas aos fazendeiros, que vêm as suas plantações serem devastadas.
Em alguns locais, há tantos animais, que os fazendeiros sentem necessidade de ter caçadores com alguma regularidade para manter as populações minimamente controladas.
As capivaras adultas podem atingir os 100 kg.
Fonte: bicharada.net
Capivara
A capivara, que é prima do coelho pasteja como um carneiro e tem como alimentação básica o capim. É o maior roedor atualmente vivo no Brasil.
A capivara é um animal rústico, tímido e dócil. Vive em bandos, que não se misturam e cada bando tem um macho dominante que se destaca, o qual chamamos de chefe, que direciona todos os demais.
O tamanho do bando é variável, podendo chegar a 120 animais. Uma fêmea dá cria pelo menos duas vezes ao ano, e em cada cria nascem de 01 a 08 filhotes, com período de gestação de aproximadamente 150 dias.
Os filhotes nascem com 1,5 Kg e atingem 20 Kg em seis meses.
A maturidade sexual é atingida entre os 10 – 12 meses. O peso adulto é de aproximadamente 30 à 60 Kg na natureza. (alguns com até 80 kg) e o comprimento 1,0 – 1,35 m.
Os predadores naturais da capivaras são as onças, jacarés, sucuris, entre outros, estando a maioria praticamente extintos. O aumento populacional dessas espécies na natureza, indica que seus predadores naturais estão desaparecendo.
Atualmente, o maior predador das capivaras tem sido o homem, que criminalmente, tem abatido clandestinamente.
Oportunamente, garantindo a preservação e procurando evitar a caça ilegal e clandestina, o IBAMA normatiza através da Portaria nº 118-N, de 15 de outubro de 1997, os interessados em criar comercialmente determinadas espécimes da fauna silvestre brasileira como é o caso da capivara.
A criação comercial da capivara é uma forma de solucionar ou aliviar a caça predatória e criar uma alternativa de renda.
Fonte: www.polmil.sp.gov.br
Capivara
Capivara
A capivara pertence à ordem dos Roedores e à família dos Hidroquerídeos.
Alimenta-se de cana-de-açúcar e de arroz, habitando as florestas brasileiras.
Algumas medem mais de 1 metro e pesam quase 70 kg, sendo o maior roedor existente, um ratão descomunal. Têm dentes muito fortes e são bichos bastante tímidos. As membranas nos dedos das patas indicam adaptação deste animal à vida semi-aquática.

O Assobio da Capivara

As capivaras, apesar de todo o seu charme e simpatia, dependem muito do seu assobio na busca de parceiros: chega a capivara (macho ou fêmea, não importa!) ao topo de um alto barranco.
Certamente é uma outra capivara (macho ou fêmea, pode ser muito importante, mas é impossível distinguir dessa distância); pode ser que nossa capivara esteja à procura de alguém disponível para acasalamento; pode ser que esteja buscando companhia para uma expedição até uma lagoa distante; pode ser ainda que apenas procure um semelhante, para compartilhar experiências de vida. Qualquer que seja o caso, a nossa capivara sabe que é necessário agir imediatamente - a outra se afasta célere e a qualquer instante pode mergulhar, para só retornar à tona muito longe e muito tempo depois.
É aí que as capivaras fazem uso de seu assobio.
Através dele podem determinar, à distância e sem maiores esforços, se vale a pena dedicarem um pouco de seu tempo uma à outra, ou se é melhor seguirem em frente, cada uma em sua própria busca.
Fonte: sotaodaines.chrome.pt
Capivara
capivara (Hydrochoerus hydrochaeris) é o maior roedor do mundo e pode chegar a pesar até 80 quilogramas.
Ela é encontrada em certas áreas da América Central e do Sul, próximas a rios e lagos, pois se alimenta de capins e ervas comuns nas várzeas e alagados.
No Rio Grande do Sul, é também conhecida por capincho ou carpincho.
É uma excelente nadadora, tendo inclusive pés com pequenas membranas. Ela se reproduz na água e a usa como defesa, escondendo-se de seus predadores. Ela pode permanecer submersa por alguns minutos. A capivara também é conhecida por dormir submersa com apenas o focinho fora d'água.
No Pantretal, seus principais períodos de atividade são pela manhã e à tardinha, mas em áreas mais críticas podem tornar-se exclusivamente noturnas. Nas décadas de 60 e 70 as capivaras foram caçadas comercialmente no Pantretal, por sua pele e pelo seu óleo que era considerado como tendo propriedades medicinais. Estudos posteriores indicam que pode haver, no mínimo, cerca de 400 mil capivaras em todo o Pantretal.
A capivara, como animal pastador, utiliza a água como refúgio, e não como fonte de alimentos, o que a torna muito tolerante à vida em ambientes alterados pelo homem: tornou-se famoso o caso da "Capivara da Lagoa", que viveu durante meses no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas na área urbana do Rio de Janeiro, assim como é notória a presença de capivaras em partes do Rio Tietê, em plena São Paulo, apesar do altíssimo índice de poluição deste rio.
Nas regiões ao longo do Rio Paraná no sul do Brasil e norte da Argentina, as capivaras são freqüentemente capturadas e aprisionadas para criações em cativeiro ou para serem abatidas como carne de caça.
Entretanto, no Brasil, esta prática tem de ser precedida de projeto e licenciada pelos órgãos de controle ambiental sob pena de configurar crime ambiental, já que a capivara é um dos espécies protegidos por lei.
Existem estudos para sua criação em cativeiro visando a produção de carne como substituto à caça predatória, mais ainda há poucos resultados práticos nesse sentido. Sua carne tem sabor próximo ao do porco e é mais magra porém com um sabor mais picante