terça-feira, 27 de agosto de 2013

ARARA AZUL DE LEAR

Arara Azul de Lear
Arara Azul de Lear

Ordem

Psittaciformes

Família

Psittacidae

Nome popular

Arara-azul-de-lear

Nome em inglês

Indigo macaw

Nome científico

Anodorhynchus leari

Distribuição geográfica

Bahia, na cidade de Canudos.

Habitat

Caatinga, em áreas de canyons e rochedos.

Hábitos alimentares

Principalmente sementes de licuri, mas também pinhão, umbu mucumã.

Reprodução

Período de incubação de 25 a 28 dias, botando de 1 a 3 ovos.

Período de vida

Em cativeiro aproximadamente 60 anos.

Situação atual

Criticamente ameaçada de extinção.
Fonte: www.zoologico.sp.gov.br
Arara Azul de Lear
Arara Azul de Lear
Arara Azul de Lear
Esta espécie habita uma região próxima à área de ocorrência da Ararinha-azul. Embora também viva na região de caatingas do norte baiano, esta espécie ocupa um tipo diferente de caatinga.
Existem, hoje, cerca de 60 araras desta espécie na natureza. Conhecemos lá alguns detalhes sobre a vida desta espécie, mas até a década de 70 não sabíamos praticamente nada. Descoberta para a ciência no século passado, esta arara esporadicamente apareceu no comércio de aves vivas ao longo deste século, sem que sua origem fosse conhecida.
Nunca foi freqüente no comércio de animais vivos e somente poderemos especular uma caça pelo homem como alimento, já que não existem registros desta atividade sobre a arara.

Arara-azul (Anodorhynchus glaucus)

Extinta provavelmente no final do século passado, foi a primeira ave brasileira a desaparecer da face da terra. Pouco é conhecido de sua vida em liberdade, sabendo-se unicamente que vivia nos paredões rochosos do Rio Paraná, onde provavelmente nidificava, como faz nas barrancas do nordeste a arara Anodorhynchus leari e algumas populações de Anodorhynchus hyacinthinus.
Como as outras duas araras do gênero Anodorhynchus, possuía a cor azul como dominante, embora fosse um azul-acinzentado fosco, sem o brilho da plumagem de Anodorhynchus hyacinthinus ou do corpo e cauda de Anodorhynchus leari.

Arara-azul (Anodorhynchus hyacinthinus)

A maior de todas as araras e de toda a família dos psitacídeos (a que engloba papagaios, araras, periquitos e assemelhados) no mundo. Dentre as araras azuis, é a que possui distribuição geográfica mais ampla, ocupando no passado todo o Centro- oeste e parte do nordeste brasileiro, além de penetrar em faixas do sul da Amazônia, chegando ao extremo noroeste do Estado de São Paulo.
A situação de conservação da Arara-azul é bastante problemática devido à pressão humana. Sua antiga área de ocorrência foi extremamente alterada por desmatamentos, especialmente nos últimos 50 anos. A perda do ambiente significa a extinção da espécie nos locais onde ocorre. Ao mesmo tempo, há o comércio ilegal de aves vivas tanto no País quanto no exterior para onde são contrabandeadas.
Caso não haja uma firme tomada de consciência tanto internamente quanto no exterior, a manutenção deste mercado ilegal levará à extinção a maior Arara da face da terra em poucos anos.
Referências
PAULO DE TARSO ZUQUIM ANTAS Biólogo Centro de Pesquisas para a Conservaçãode Aves Silvestres
PAULO DE TARSO ZUQUIM ANTAS Biologist Research Center for Preservation of Wild Birds CEMAVE/IBAMA
Fonte: www.escolavesper.com.br
Arara Azul de Lear
Nome popular: Arara-azul-de-lear
Nome científico: Anodorhynchus leari
Comprimento: 71 a 75 cm.
Peso: 940 g.

Coloração

Possui coloração semelhante a A. hyacinthinus, porém nitidamente menor. A diferença entre as duas espécies reside no tom de cores: a cabeça e o pescoço possuem coloração azul-esverdeados, a barriga possui a cor azul-desbotado, com asas e caudas num tom de azul cobalto. Possuem o anel em volta do olho de cor amarelo claro, com as pálpebras brancas ou levemente azuladas. A diferença mais significativa está na forma da barbela (pele em torno da mandíbula). Em A. hyacinthinus tem a forma de uma fita, quanto que em A. leari possui a forma de nódoa (gota).

Distribuição Geográfica

Encontrada no norte da Bahia, especialmente na Reserva Ecológica do Raso da Catarina e na Reserva Biológica de Canudos.

Habitat

Na região da caatinga, utilizando áreas de paredões e cânions de rochas sedimentares para dormir e nidificar e alimentando-se nas áreas com palmeiras.

Alimentação

Sementes de palmeira licuri (Syagrus coronata), flores de sizal (Agave sp), frutos de pinhão (Jatropha pohliana) e Spondias tuberosa. E quando a escassez de alimento é grande, as araras se alimentam de milho (Zea mays) plantado pela população local. Em 2006, sob a coordenação do IBAMA, a Parrots International e Fundação Lymington ressarciram o milho para a população que teve plantação atacada pelas araras-azuis-de-lear.

Status

Ave criticamente ameaçada de extinção (CITES I). O principal motivo é o tráfico ilegal dessas aves para criadouros particulares e a destruição do seu habitat, afetando principalmente as áreas de alimentação. Existe um Programa de Conservação da Arara Azul de Lear (www.proaves.org.br), realizado pelo Cemave, Pro-Aves, Fundação Biodiversitas e coordenado pelo IBAMA, bem como um comitê internacional para recuperação da espécie na natureza e em cativeiro. População silvestre atual estimada em torno de 600 indivíduos.
Fonte: www.projetoararaazul.org.br
Arara Azul de Lear
Arara Azul de Lear
Arara Azul de Lear
arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari) é uma das espécies de aves menos conhecidas e mais ameaçadas de extinção no Brasil. Estima-se que atualmente existam apenas cerca de 450 indivíduos na natureza, além de 38 em cativeiro. Esta ave é endêmica da caatinga baiana, e encontra-se protegida na Estação Biológica de Canudos.
Criada pela Fundação Biodiversitas, a Estação abriga os paredões que servem de dormitório e área de nidificação para a arara. Entre as causas de ameaça à arara-azul-de-lear, destacam-se a captura para o comércio ilegal de animais silvestres e a destruição de seu habitat, especialmente as palmeiras licuri, cujo fruto é a principal fonte de alimento da espécie.
A urgência em proteger a espécie justificou a criação, pelo Ibama, em 1992, do "Comitê para o Manejo e Conservação da Arara-Azul-de-Lear", com o objetivo de propor e implementar estratégias de conservação. Compõem o Comitê o Ibama, a Fundação Biodiversitas, além de pesquisadores e mantenedores de diversos países.
O "Programa para Conservação da Arara-azul-de-lear", desenvolvido pela Fundação Biodiversitas desde 1989, contempla uma série de ações de proteção ao habitat, educação ambiental, manejo do licuri e estudos biológicos.
Alguns resultados desse Programa:
  • Mapeamento da área de alimentação e identificação do comportamento alimentar da arara
  • Realização de censos e monitoramento das populações
  • Proteção do local de dormitório e reprodução
  • Atividades de educação ambiental não formal
  • Cursos de capacitação (a partir da demanda dos professores).
  • Entre 1997 e 1998 a Fundação Biodiversitas desenvolveu um amplo projeto de levantamento de informações sobre biologia, dinâmica populacional e comportamento reprodutivo da arara. Os trabalhos foram coordenados pelo Comitê de Proteção da Arara-Azul-de-Lear, com financiamento do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA).

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